Segunda-feira (15) de baixa para os preços da soja na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa, por volta de 7h40 (horário de Brasília), recuavam entre 4,25 e 5,50 pontos nos principais contratos, com o julho e o agosto sendo cootados a US$ 8,67 por bushel. O mercado acompanha o recuo das demais commodities agrícolas, com todas trabalhando no vermelho neste início de semana, e o petróleo, que recua mais de 2% na Bolsa de Nova York.  

Os pontos de atenção dos traders permanecem sendo os mesmos neste momento na CBOT: clima nos EUA e demanda. "Os grãos recuam diante das condições favoráveis de clima durante o final de semana, e com o mercado mantendo olho vivo sobre as vendas para exportações", diz a consultoria internacional Allendale, Inc.  

Hoje, o mercado recebe dois novos boletins vindos do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), sendo o primeiro de embarques semanais de grãos e soja do país e o semanal de acompanhamento de safras dos EUA, que chega somente às 17h (Brasília), após o fechamento do pregão em Chicago.  

As expectativas são de que o plantio da soja venha concluído em 95% da área, contra 86% da semana anterior, 72% de 2019 e 89% de média. Mais do que isso, os traders esperam ver de 73% a 74% das lavouras de soja em boas ou excelentes condições. Há uma semana, esse índice veio em 72%.  

Na última semana, o mercado recebeu boas novas sobre as vendas americanas, com os anúncios diários trazendo um volume superior a 800 mil toneladas. E os traders também seguem esperando por mais avisos como este, importante combustível para as cotações da soja na Bolsa de Chicago.