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Casando e Descasando

Data de Publicação: 12 de julho de 2019 11:09:00 Vivemos em tempo líquidos, nada é para durar

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Vivemos em tempo líquidos, nada é para durar...Esta frase de Sigmund Bauman define com precisão, o comportamento que se instalou em nosso presente...

Hoje, as pessoas ficam, e não mais namoram...Moram juntas e não se casam...Tem muitos relacionamentos, e com as famílias que se formam, destas parcerias, vão ganhando outros pais, mães, irmãos e enteados, frequentemente.

É lógico, que com a emancipação da mulher, e a facilidade do divórcio, conquistamos a liberdade de viver  com quem quisermos, e estar com alguem, apenas por querermos. E isso é uma vitória! Mas estamos felizes, com este rodízio de pessoas em nossas vidas? Até qto apostamos e dedicamos nossa vida, a alguem? 

Existe um sentimento coletivo que nos sugere: Se a relação não está boa, termina-se e ponto, como se o amor, a convivência e a troca, não precisassem de trabalho árduo, para se perpetuarem, e fossem produtos descartáveis, substituídos facilmente, nas prateleiras de uma loja...

O fato é que, nunca estivemos tão sozinhos...E neste casa-se e descasa-se, a gente vai perdendo a cor e a crença, no amor e até em nós mesmos....

Quando temos a notícia de uma comemoração de bodas de ouro, as pessoas perplexas se perguntam: Como pode este casal, viver 50 anos juntos? E a resposta é simples: Amaram-se, aguentaram-se, perdoaram-se...Consertaram as coisas e não jogaram fora...

O sucesso de uma relação tem muito a ver, com a dedicação de cada um, para este amor durar, pois o sim que dizemos com tanta certeza, no altar, no cartório, ou apenas debaixo de uma lua e com um beijo apaixonado, tem que ser dito, todos os dias, pois o casamento é renovado a cada amanhecer!

Os atributos do outro, que nos conquistaram inicialmente, não sustentarão a relação, por muito tempo, pois não seremos os mesmos sempre, e a prioridade de nossas preferências também mudarão com o tempo...Na realidade, o interesse permanente  pelo parceiro, brota das sensaçoes e sentimentos que a pessoa provoca na gente. Apaixonamo-nos por quem nos faz nos sentir melhor, mais vivos, mesmo que este alguém não seja como gostaríamos.

Então viva a D.R.! Discuta a relação, pois é através dela, que nos encaixamos,  nos perdoamos, nos acolhemos e  nos reformulamos!

O egoísmo e o medo de não nos darmos por inteiro, sempre arrumarão as desculpas para o término, mas o amor paciente, sábio, sempre encontrará caminhos, que nos levarão ao nosso aprimoramento e a felicidade em comum!

Alguém já disse: O casamento é feito de gentilezas diárias! Cuide bem do seu! Valerá muito a pena!

(Por Mônica Fernandes - Colunista)

 

Imagem da Galeria Vivemos em tempo líquidos, nada é para durar
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