O ser humano é um ser social, e se apega a sua  rotina, pessoas e rituais. Muito mais do que perder, sair de cena representa mudar de território, de casa, e nós não gostamos de abandonar o que conquistamos, na desesperada alternativa de salvar o que isto, já foi um dia. Mas mudar é a nossa necessidade mais importante, pois é através da mudança que realizamos tudo e conseguimos evoluir.

A dor maior da perda é o desapego. Abrir mão de algo, a eterna luta do ego. Deixar ir o que já nos fez tão bem, o que era tão nosso. Porém é ilusão acreditar que tudo ficará assim para sempre, pois nada na vida é estático. Tudo muda e a gente também.

No começo é difícil, pois fica um vazio  e a vida, sem cor e sem graça, mas a neurociência nos ajuda nesta empreitada. Esqueça o coração e use seu cérebro, desta vez!

Fale no fato ou pessoa no passado. Isto provoca na mente, um real e imediato afastamento. Pense no que quer esquecer em preto e branco, como algo antigo e ultrapassado. Mantenha a mente ocupada com outros assuntos e force um novo pensamento, quando surgir na mente, o assunto que quer esquecer.

O nosso cérebro acredita no que pensamos. Então você tem a chave para projetar tudo o que quer, desde pessoas, lugares ou situações.

A vida é agora, e tudo que começa, termina. Está é uma lei universal. Tudo são ciclos. 

Observe o planeta: Dia e noite, vida e morte, estações do ano.

Quando um ciclo chega ao fim, podemos encerrá-lo ou reformulá-lo. Qualquer das escolhas, fará surgir algo novo, melhorado.

Aceite o novo em sua vida! Faça novos caminhos no trajeto do trabalho, experimente novos sabores e sensações, faça algo que você nunca fez, conheça lugares novos e verá que a vida se colore na expectativa da novidade!

O mundo tem bilhões de possibilidades. Experimente quantas  você puder!

(Por Mônica Fernandes - Colunista)